Ninho de cobras
Caiu bêbada como a noite
Na boca fechada da esquina
Na vida o amargo do açoite
E o ultimo suspiro à surdina
O grito legal na mente do povo
Faz-se alto no acender das janelas
E o sangue que cobra cada centavo
Afoga as já poucas querelas
Um misto de dor e sossego
Que o inferno paga pra ver
Nas sombras do novo desterro
Onde o veneno vai nascer?
Ricardo Villa Verde & Gordack
Nenhum comentário:
Postar um comentário