segunda-feira, 25 de abril de 2011


Ninho de cobras

Caiu bêbada como a noite
Na boca fechada da esquina
Na vida o amargo do açoite
E o ultimo suspiro à surdina

O grito legal na mente do povo
Faz-se alto no acender das janelas
 E o sangue que cobra cada centavo
Afoga as já poucas querelas

Um misto de dor e sossego
Que o inferno paga pra ver
Nas sombras do novo desterro
Onde o veneno vai nascer?

Ricardo Villa Verde & Gordack


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