Grupo de poetas da cidade de Duque de Caxias. O corpo compulsor é formado por Ricardo Villa Verde, Gordack e Tubarão; que lançam sempre no final de cada mês uma publicação de seus poemas. O folheto possui um teor variado como contemporaneidade, marginalidade, lisergia, underground, passionalismo e tantos outros de "funder" a cuca.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Nosso primeiro encontro foi ao acaso, dentro de um local comum, meio inusitado.
A amargura que invade o meu peito é o arrependimento que agora sinto em meu leito.
Um outro apareceu na sua estrada, um fruto foi providenciado, agora sofria nua e calada na esperança do reencontro do amado.
O tempo passou e o amor se transformou.
O que antes era bom, com o renegar de tão importante paixão, foi inevitável crescer mais do que rápido na linda flor desabrochada, o ódio que mudou o seu coração. Mas chegou antes tarde do que nunca, como uma tempestade muda, o reencontro que resultou pratos sujos, desculpas pedidas e aceitas, risos conjugados, abraços apertados, beijos molhados e finalmente, o sexo aconteceu. Um dos melhores de todos os tempos, as repetições se estenderam durante um longo tempo, porém apenas amantes. Não poderíamos mudar o que já estava escrito. Amigos nós nos tornamos consciente do que já fomos. O tempo passa, um some às vezes e o outro também. Mas quando a saudade aperta é só pensar no deleito proporcionado, que as boas memórias trazem com carinho a magia do encontro inesperado, e nesse momento saímos de onde estamos e nos damos um ao outro. Onde quer que você esteja, eu te desejo o bem e a felicidade.
Um beijo.
Gordack
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Não sei se seria maquiavélico
Na aura da essência ocular
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
É fugir do perigo
É desafio
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Dá um tapa na poeira que outrora
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Materializando-se
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Gordack, Sara Mazuco e Ricardo Villa Verde
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009

Vadinho
Em minha espada trago
As maduras displicentes.
Já nos arquivos o estrago
Das casadas inocentes.
Em ruas escuras,
Nuas e esquecidas
A alcova do rijo prometido.
Nos bares, sou um cavalheiro
Que aprecia um sorriso contido
Induzindo- as como um forasteiro
Às várias viagens do sentido.
Revelo no beijo forte as tapas empíricas,
E no rastro as migalhas,
São sempre recolhidas.
Dezenas de reses em boca aberta
Sonham com uma boa acolhida
Sorvo-lhes do eu, na lembrança
Das muitas esquecidas
Umas vozes de ódio visceral
Condecoram meu peito,
Já tantas outras me gritam;
-Ai safado cê num tem jeito.
Gordack