Azulejos
Tal qual deva ser minha loucura
Tem traço de mista candura
Emoldura sua parede fria, muda, nua
Muda a parede, em moldura mista e louca
Estendendo as horas, calando sua voz rouca
Dizer o "quê"? se não há quem ouça.
Sara Mazuco, Nelsinho Pacheco, Gordack, Eldemar de Souza e Ricardo Villa Verde
Embarcar em algumas viagens só vale a pena quando se olha pros assentos e os vê ocupados por "maravilhosos loucos geniais".
ResponderExcluirEssa "equipe" é duca!! E os pequenos poemas cristalizam os dias de imensa alegria que estou com vocês, dias onde encontro comigo!
Ricardo Villa Verde
Gostei muito! Aprecio a repetição de palavras com sentidos diferentes dentro do poema. Faço isso bastante nos meus também.
ResponderExcluirA voz rouca
ecoa
da
inevitável
disfonia
do meu
atrevimento...
acaricia
a parede
que você
tão
áci-duo-arma-mente
construiu.
Ou porventura
serás
a parede,
e eu
preten-cio-sã-mente
de repente
o azulejo?
Saindo do forno, especialmente pra ti!
Beijos
Samantha