Vinil:
O ultimo resquício do romantismo
O que devo aceitar como certo
É o desejo da verdade inegável,
É uma cura impossível em um corpo morto,
É o saborear uma vontade impalpável.
Alegrias é provável de se ter.
Agonias é fato conhecer.
Discuto o puro invisível cotidiano
Dentro dos cefálios Hermanos.
Poderei sair das artérias?
Conseguirei invadir as flores?
Maturar-me-ei tentando respirar?
Das ciganas quero distância;
Dos bruxos desejo conselhos;
Dos amores espero constância;
Dos temores, que fiquem no espelho.
O ouro e a prata de hoje
É o zinco no telhado.
A carne virou grão
E o vinho já se sabe.
Bonança não demore
Tempestade lhe aguarda.
Gordack
Gordack, para certos males não há cura...teu texto é magnífico, uma busca, uma procura, e mil palavras não caberiam aqui. Deixo-te uma frase.
ResponderExcluir"Eu não tenho cura, sofro do mal de mim"
Cassia Da Rovare