terça-feira, 14 de maio de 2013




SEXOLOSOFANDO (ou UMA RAPIDINHA)

Um pouco pra baixo
Um pouco pra cima
Aí encaixo
E faço a rima.


Tubarão.

quinta-feira, 25 de abril de 2013



EU FALO DE AMOR

Eu falo de amor
Nesse carinho que eu te dou
Rimando amor e Rock and Roll
Em tudo que eu faço
Eu falo de amor
Seja em um beijo ou abraço
Eu falo de amor
No prazer que eu sinto
Pela sua companhia
Ou no beijo de bom dia
Eu falo de amor
Eu falo de amor
E algumas vezes eu nem reparo
Mas eu falo de amor
Até no café que eu te preparo
Eu falo de amor
Quando jogamos nos cavalos
Eu falo de amor
Quando escutamos Roberto Carlos
Eu falo de amor
E não me canso de falar
Eu falo de amor
Até mesmo pelo olhar
Eu falo de amor
Em um telefonema
Ou imaginação
Eu falo de amor
Em um poema
Ou canção
Mas eu falo de amor
A todo momento
Porque você vive
Em meu pensamento!

Tubarão.

quarta-feira, 24 de abril de 2013



O MUNDO ACABOU

 Hoje você não vai ver
As cores de um novo dia
O mundo acabou
Enquanto você dormia

Pode ficar na cama
E voltar a dormir
Hoje não tem mais nenhum lugar
Para onde você ir

Hoje o mundo acabou
E não vai passar na televisão
Nada mais sobrou
Tudo foi em vão

O homem fez o que fez
Nunca parou para pensar
Grande foi a sua estupidez
Maior foi o seu azar

O mundo acabou
Você não precisa mais ir ao trabalho
Faça o que bem quiser
Já foi tudo pro caralho!


Tubarão.



quarta-feira, 17 de abril de 2013



POEMA PERFEITO

Existe um poema
Que sempre guardo no peito
Porque é um poema tão perfeito
Que o guardo como um grande Ás
Mas o poema preso assim
Não se satisfaz
Porque poema nenhum
Quer viver dentro
De um cativeiro fundo,
Todo poema nasce para ganhar
O mundo
E o poeta por mais coruja que seja
Não pode se prender ao egoísmo,
Querer prender o poema
É como jogar sonhos
Ao abismo
Por isso, vou deixar o poema sair
E fazer a sua vontade
Que ele ganhe agora
Os céus da liberdade!

Tubarão.

terça-feira, 16 de abril de 2013



SEM AMOR...

Sem amor
Quem é feliz?
Por aí
Muito se diz
Mas sem amor
Quem é feliz?

Viver sem amor
É viver só pela metade
A solidão é um fantasma
Espanta a felicidade

E não adianta
Querer viver a mil
O que ficará depois?
A receita é bem antiga
Bom mesmo
É viver a dois

De noite na cama
Eu me esquento em você
O amor é fogo
Que nunca deixa de aquecer

Não condeno quem insiste
Em se fazer de cego
Mas ao amor eu pergunto
E me entrego

Sem amor
Quem é feliz?
Por aí
Muito se diz
Mas sem amor
Quem é feliz?

Tubarão.

segunda-feira, 15 de abril de 2013



AMIGO SUMIDO
Para Nelsinho Pacheco

Amigo sumido
Quando quiser apareça
Mas venha inteiro
Dos pés à cabeça

Venha
E fique à vontade
E se quiser,
Pode matar a saudade!

Tubarão.

quinta-feira, 14 de março de 2013



ROCK DO ARARUAMA

Alagados no Parque
Araruama
Era água de esgoto
E lama
Alagados no Parque
Araruama
Era eu e meu amor
Alagados no Parque
Araruama
Transbordava mijo de rato
E cocô

Você paga o seu imposto
O seu IPTU
Quando precisa é desgosto
Você toma no cu

E o prefeito
É um perfeito sacana
Está satisfeito
Com a nossa grana

Ô São João
Me tira daqui
De São João
De Meriti

Ô São João
Me tira daqui
De São João
De Meriti!

Tubarão.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013



POEMA PENETRA

O poema
Você não pensa
Ele entra na sua vida
Sem pedir licença.

Tubarão.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013




PEQUENAS HISTÓRIAS DE TERROR (ou O SILÊNCIO DOS INOCENTES)

Onde habita o silêncio
Onde jamais descansa a dor
Palavras caladas
Enterradas em lágrimas
E o vento soprando
As cinzas do amanhã
Os dias mortos
As horas que não cicatrizam
São as lápides frias
Deste último abraço
O adeus silencioso
Frio como o orvalho
A história não contada
De tantos sonhos roubados
Os fantasmas já foram
A música morreu
Parece outono
Com tons eternos
E a maldade sempre pode
Ser superada
Assim caminha a humanidade
Temperada
Em requintes de crueldade
E hoje em dia
Por mais absurdo que seja
Ninguém se assombra mais
Com pequenas histórias
De terror.

Tubarão.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013



SE DEUS NÃO ESCREVE EM LINHA RETA...

Se Deus não escreve
Em linha reta
Imagina como escreve
O poeta.

Tubarão.



UM POEMA PARA BRENDA

Nos gestos
Nas palavras
No dia a dia
Sua companhia

Nas vinte quatro horas
Que tem o dia
O nosso amor
Faz poesia!

Tubarão.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013



POC

Em tudo o que vejo
Ouço ou desejo
O verso vem agarrado
Feito beijo roubado

Passa o poema
Que grita na minha cabeça
O poema agita
De forma travessa

São palavras que saem
Elas caem, nem preciso dizer
É um vício ou feitiço
Mestiço prazer

É uma obsessão
Algum tipo de TOC
Versos em contramão
Um novo tipo de Rock

É uma estranha mania
Que permanece viva
Ela cresce a cada dia
Poesia Obsessiva Compulsiva
Poesia Obsessiva Compulsiva
Poesia Obsessiva Compulsiva
Poesia Obsessiva Compulsiva!

Tubarão.

sábado, 15 de dezembro de 2012



Reverberação

     
Quando descanso em paz
É dentro do seu olhar

Gravura de minha imagem

Cristalizada na imaginação


Um arquétipo de minhas projeções pessoais

Onde a  maior distância faz o peso dobrar


Caminho com certa destreza

Carregando esse fardo imaterial


Lembrando daqueles crepúsculos vermelhos

Que tingiam nossa pele com um final de dia


O tom de nossas idéias, nem sempre parecidas

A força das palavras quase sempre enlouquecidas


Vidas tão inocentes, sem nos dar conta

Da Felicidade sem regras de espaço e tempo


A boca aberta, concordando

Beijando,gargalhando


Sintonia astral de simples olhares


Ressoando até hoje

Nas minhas melhores memórias



Ricardo Villa Verde

                                     

                                     

                                       Desafinada

               Desfez-se o nó

               O nó da porta fechada
               Da palavra calada
               Do que me fez só

               Cai por terra a dor


               A dor do caminho

               Trajeto sozinho
               Do breve pavor

               Um toque de atriz

               Serás mil vezes feliz
               Ao lado de quem desconhece o amor
        
                   Ricardo Villa Verde

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012




AUTOBIOGRAFIA

O passado conta estórias
Que eu já esqueci
Minhas memórias são de hoje
E dos dias que nunca vi.

Tubarão.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012


Brotou de Novo II

Toda vez que sou pressionado
Fico impressionado
                                           Com um certo dom
Meio distraído
De encontrar-me perdido

Logo, descontraído
Mesmo até que traído
Sigo sempre fiel
Ao legado

Ricardo Villa Verde